segunda-feira, 30 de agosto de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
OS OLMECAS
Os Olmecas foram o povo que esteve na origem da cultura olmeca, a antiga cultura pré-colombiana da Mesoamérica que se desenvolveu nas regiões tropicais do centro-sul do atual México durante o pré-clássico, aproximadamente onde hoje se localizam os estados mexicanos de Veracruz e Tabasco, no Istmo de Tehuantepec, numa zona designada área nuclear olmeca. A cultura olmeca floresceu nesta região aproximadamente entre 1500 e 400 a.C.[1], e crê-se que tenha sido a civilização-mãe de todas as civilizações mesoamericanas que se desenvolveram posteriormente. No entanto, desconhece-se a sua exacta filiação étnica, ainda que existam numerosas hipóteses colocadas para tentar resolver esta questão. O etnónimo olmeca foi cunhado pelos arqueólogos do século XX, e não devem confundir-se com os muito posteriores olmecas-xicalancas que ocuparam vários locais do México central, como Cacaxtla.
ORIGEM
Apesar de ser considerada há muito a civilização-mãe de todas as culturas mesoamericanas que lhe são posteriores, não está ainda claro qual foi o processo que deu origem ao estilo artístico nem se os seus traços culturais característicos foram inicialmente desenvolvidos na Área Nuclear Olmeca (Área Olmeca). Sabe-se que pelo menos alguns desses traços podem ter aparecido inicialmente em Chiapas ou nos Vales Centrais de Oaxaca. Uma das questões que se mantém em aberto é o porquê da existência de numerosos sítios olmecas na região da depressão do Balsas, em Guerrero.
Contudo, qualquer que tenha sido a origem da cultura olmeca, a rede de trocas comerciais por ela estabelecida com várias regiões da Mesoamérica fez com que a sua influência cultural se tenha estendido muito além da Área Olmeca, como indicam trabalhos de arte olmeca encontrados em Chiapas, Guerrero, Oaxaca, Vale do México e até no actual El Salvador. Entre os vestígios culturais desta influência encontram-se o culto das montanhas e das cavernas, o culto da Serpente Emplumada como deidade associada à agricultura, o simbolismo religioso do jade, além do próprio estilo artístico reelaborado nos séculos que se seguiram ao declínio dos principais centros urbanos olmecas.
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CONTINUA ...
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
ERA PRÉ - COLOMBIANA
Muitas civilizações pré-colombianas estabeleceram características e marcas que incluiam assentamentos permanentes ou urbanos, agricultura, e arquitetura cívica e monumental e complexas hierarquias sociais. Algumas dessas civilizações já tinham desaparecido antes da primeira chegada permanente dos europeus (c. final do séc. XV - início do séc. XVI), e são conhecidas apenas através de pesquisas arqueológicas. Outras foram contemporâneas com este período e também são conhecidos através de relatos históricos da época. Algumas, como os maias, tinham seus próprios registros escritos. No entanto, a maioria dos europeus da época viam esses textos como heréticos e muitos foram destruidos em piras cristãs. Apenas alguns documentos secretos continuam intactos, deixando os historiadores modernos, com lampejos dessas culturas e conhecimentos antigos.
A era pré-colombiana incorpora todas as subdivisões períodicas na história e na pré-história das Américas, antes do aparecimento dos europeus no continente americano, abrangendo desde o povoamente original no Paleolítico Superior à colonização européia durante a Idade Moderna. A era pré-colombiana incorpora todas as subdivisões períodicas na história e na pré-história das Américas, antes do aparecimento dos europeus no continente americano, abrangendo desde o povoamente original no Paleolítico Superior à colonização européia durante a Idade Moderna. Embora tecnicamente referindo-se a era antes de viagens de Cristovão Colombo em 1492-1504, na prática, o termo inclui geralmente a história das culturas indígenas americanas, até que serem conquistadas ou significativamente influenciadas pelos europeus, mesmo que isso tenha acontecido décadas ou mesmo séculos depois do desembarque inicial de Colombo.
O termo pré-colombiano é frequentemente utilizado especialmente no contexto das grandes civilizações indígenas das Américas, como as da Mesoamérica (os olmecas, os toltecas, os teotihuacanos, os zapotecas, os mixtecas, os astecas e os maias) e dos Andes (os incas, moches, chibchas, cañaris).
Muitas civilizações pré-colombianas estabeleceram características e marcas que incluiam assentamentos permanentes ou urbanos, agricultura, e arquitetura cívica e monumental e complexas hierarquias sociais. Algumas dessas civilizações já tinham desaparecido antes da primeira chegada permanente dos europeus (c. final do séc. XV - início do séc. XVI), e são conhecidas apenas através de pesquisas arqueológicas. Outras foram contemporâneas com este período e também são conhecidos através de relatos históricos da época. Algumas, como os maias, tinham seus próprios registros escritos. No entanto, a maioria dos europeus da época viam esses textos como heréticos e muitos foram destruidos em piras cristãs. Apenas alguns documentos secretos continuam intactos, deixando os historiadores modernos, com lampejos dessas culturas e conhecimentos antigos.
De acordo com contas e documentos dos indígenas americanos e dos europeus, as civilizações americanas no momento da colonização europeia possuiam muitas realizações impressionantes. Por exemplo, os astecas construíram uma das cidades mais impressionantes do mundo, Tenochtitlán, onde hoje está localizada a Cidade do México, com uma população estimada em 200.000 habitantes. Civilizações americanas também exibiam realizações impressionantes em astronomia e matemática.
Onde esses povos persistiram, as sociedades e culturas que são descendentes dessas civilizações agora podem ser substancialmente diferentes na forma original. No entanto, muitos desses povos e seus descendentes ainda mantêm várias tradições e práticas que dizem respeito aos tempos antigos, mesmo que combinados com culturas que foram mais recentemente adotadas.
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