sexta-feira, 27 de maio de 2011
quarta-feira, 25 de maio de 2011
UM DE PRIMEIRO !
Para ser efetivamente Cristão, o homem precisa aceitar Primeiro Jesus em sua vida como Salvador,aceitando que ele é o Cristo . Segundo Crer, somente crê . Mais na luta do dia- a - dia, ele deve perceber a existência de uma intima comunhão com aquele que ele aceitou e sua mensagem, tal comunhão lhe tornará forte em suas fraquezas .Portanto não se tem comunhão com Deus sem fazê-lo o Centro de nossa vida, sem fazê-lo o UM DE PRIMERO em seu coração.
É importante perceber que queria o Homem ou não, Deus deve centro e não o eu. Deus deve ser o centro e não as minhas necessidades, as necessidades serão suprimidas e seremos supridos por Deus ao longo do processo de comunhão intima . Eu procuro Deus por causa de Deus; não posso procurá-Lo por causa de meu interesse, de minha saúde, de minha paz e felicidade; porque estou precisando de saúde, de dinheiro e de tantas coisas mais. Enquanto agirmos assim, estaremos no sistema do mundo, do "homem velho", do egoísmo, do príncipe deste mundo, isso não leva a lugar nenhum.
A resposta está numa maravilhosa passagem do Evangelho que é parte do Sermão da Montanha: "Procurai primeiro o Reino e a justiça de Deus, e tudo isso vos será dado por acréscimo" (Mt 6,33). Procurar primeiro o Reino e a justiça de Deus é querer o Senhor em primeiro lugar. É centralizar-se Nele. É buscar a Deus não porque preciso de saúde, de dinheiro, de garantia e prosperidade, mas porque Deus é Deus e merece ser amado, obedecido e adorado por Si mesmo. Deus é Deus e eu devo ser o adorador.
Entretanto, quantas vezes questionamos as ordens Divinas? Quantas vezes não obedecemos prontamente? Mas você e eu podemos pensar: Eu não ouço DEUS me falar como falava com Abraão, tão claramente. Eu te digo que hoje DEUS fala mais claramente, pois hoje temos o Espírito Santo de DEUS falando aos nossos corações o que devemos e o que não devemos fazer. Temos a Bíblia com preceitos divinos a cumprir, temos a natureza com sua singela beleza diariamente louvando o seu criador . Mas mesmo assim somos desobedientes, preferimos confiar em nossa própria sabedoria, preferimos obedecer à moda, à cultura, ao que é aceito pelas pessoas que nos cercam o qual hoje são normais a obedecer a DEUS. Ou então se obedecemos, obedecemos por medo. Há um ditado que diz: O tolo obedece por medo, mas o sábio obedece por amor.
Devemos compreender o porquê que Abraão colocava DEUS em primeiro lugar:
1. – Abraão colocava DEUS em primeiro lugar porque Abraão obedecia a DEUS.
2. – Abraão colocava DEUS em primeiro lugar porque Abraão amava a DEUS.
3. – Abraão colocava DEUS em primeiro lugar porque Abraão confiava em DEUS.
Mas você e eu podemos perguntar para que DEUS fez tudo isto com Abraão se DEUS é sabedor de todas as coisas e já conhecia o coração de Abraão? O versículo dose diz o seguinte: “Não estendas a mão sobre o mancebo, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, visto que não me negaste teu filho, o teu único filho.” Esse “agora sei” no hebraico tem o sentido de saber por experiência, DEUS quer saber por experiência qual é o lugar que Ele ocupa em sua vida. Feche os seus olhos e curve a sua cabeça. Peça a DEUS que lhe mostre o que tem impedido você de colocar DEUS em primeiro lugar em sua vida. Eu quero desafiar você agora a sacrificar simbolicamente tudo aquilo que tem ocupado o lugar que é de DEUS. Seu marido, sua esposa, seus filhos, sua carreira, seu negócio, seus estudos, o dinheiro, a televisão, a novela, a namorada ou o namorado. Não é pecado ter..., Deus só que nos lembrar que o vazio que você e eu sentimos o qual são motivos de tomar tantos remédios, só Ele pode preencher.
Entenda que DEUS diariamente pede para ser o UM DE PRIMEIRO em sua vida . Faça de Jesus o centro de seu coração e tua atenção – AMIGO INTIMO .
INTIMIDADE COM JESUS DIARIAMENTE !
segunda-feira, 23 de maio de 2011
SINAIS DE PISTA - DICAS IMPORTANTES
OBJETIVOS:
a) Deixar informações sobre um percurso de trilha.
b) Observar de forma mais atrativa a Natureza.
REGRAS BASICAS :
a) Deve ser colocado sempre do lado direito da trilha.
b) Dever estar sempre visível.
c) Se tem vento, não usar folhas ou papel.
d) Não estar a uma altura superior a 1 metro.
e) Em encontro e cruzamentos de trilhas sempre usar o sinal "Caminho a evitar".
f) Devem obedecer uma distancia de:
1. Em terrenos difíceis: de 2 em 2 metros.
2. Em Rochas; de 5 em 5 metros.
3. Em matas e florestas: de 20 em 20 metros.
4. Em pastos, campos: de 30 em 30 metros.
MATERIAIS PARA FAZER SINAIS
Podemos utilizar vários materiais para fazer os sinais de uma trilha, dentre eles podemos citar:
a) Pedras,
b) Gravetos,
c) Troncos secos de árvores,
d) Barro batido.
e) Outros
SEGUINDO UMA TRILHA
Quando se segue um trilha, o grupo precisa estar bem unido em conceitos, opiniões organização e decisões, pois disto depende o sucesso do grupo. Neste sentindo a trilha é seguida observando os seguintes itens:
1. Ao encontrar um sinal, o grupo deve parar e chegar a uma conclusão da mensagem emitida por ele.
2. Ao passar o sinal, se certificar de deixá-lo em perfeito estado para o grupo posterior.
3. Se for o último grupo, desmanchar os sinais de trilhas, a menos que sejam sinais feito pelo grupo.
4. Sempre ficar alguém no local do sinal até encontrar o próximo, que sendo na mata, deverá estar a 20 metros de distância.
5. Nunca se afastar do grupo ao ponto de se perderem.
BOM AGORA DEIXEMOS DE TEORIA E VAMOS AOS SINAIS.
ARTE DE ACAMPAR - ALGUMAS DICAS
Dez regras para uma boa caminhada
01 - Conhecer muito bem seus desbravadores, com cuidado porque no meio do caminho não é hora de descobrir que eles não irão respeitar as regras;
02 - Andar sempre em fila Indiana (1 atrás do outro);
03 - Em estrada andar sempre na contra mão;
04 - Se for andar a noite, lembrar de usar sempre roupas claras, de fácil visibilidade para os automóveis;
05 - É sempre bom usar 2 pares de meias ajuda a dar mais firmeza e coNforto aos pés e evita calos;
06 - Na caminhada não é momento de estrear o tenis, que são mais propícios a fazer calor, o mais surradinho é melhor. não usar tenis de sola baixa ex.: all star, tenis de futsal;
O QUE DEVO FAZER QUANDO ESTIVER PERDIDO
domingo, 22 de maio de 2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
PERSONAGENS DA HISTÓRIA VII
Mohandas Karamchand Gandhi nasceu no dia 2 de outubro de 1869, na cidade de Porbandar, na Índia ocidental, hoje estado de Gujarat. Seu pai era um político local, e a mãe era uma devota Vvaisnava.
Como era costume em sua cultura nesta época, com a idade de 13 anos, a família de Gandhi realizou seu casamento arranjado infantil com Kasturba Gandhi, de 14 anos, através de um acordo entre as respectivas famílias.
A filosofia de Gandhi e suas idéias sobre o satya e o ahimsa foram influenciadas pelo Bhagavad Gita e por crenças hindus e da religião jainista. O conceito de 'não-violência' (ahimsa) permaneceu por muito tempo no pensamento religioso da Índia e pode ser encontrado em diversas passagens do textos hindus, budistas e jainistas. Gandhi explica sua filosofia como um modo de vida em sua autobiografia A História de meus Experimentos com a Verdade (As Minhas Experiências com a Verdade, em Portugal) - (The Story of my Experiments with Truth).
Estritamente vegetariano, escreveu livros sobre o vegetarianismo enquanto estudava direito em Londres (onde encontrou um entusiasta do vegetarianismo, Henry Salt, nos encontros da chamada Sociedade Vegetariana). Ser vegetariano fazia parte das tradições hindus e jainistas. A maioria dos hindus no estado de Gujarat eram-no, efetivamente. Gandhi experimentou diversos tipos de alimentação e concluiu que uma dieta deve ser suficiente apenas para satisfazer as necessidades do corpo humano. Jejuava muito, e usava o jejum freqüentemente como estratégia política.
Gandhi renunciou ao sexo quando tinha 36 anos de idade e ainda era casado, uma decisão que foi profundamente influenciada pela crença hindu do brachmacharya, ou pureza espiritual e prática, largamente associada ao celibato. Também passava um dia da semana em silêncio. Abster-se de falar, segundo acreditava, lhe trazia paz interior. A mudez tinha origens nas crenças do mouna e do shanti. Nesses dias ele se comunicava com os outros apenas escrevendo.
Depois de retornar à Índia de sua bem-sucedida carreira de advogado na África do Sul, ele deixou de usar as roupas que representavam riqueza e sucesso. Passou a usar um tipo de roupa que costumava ser usada pelos mais pobres entre os indianos. Promovia o uso de roupas feitas em casas (khadi).
Gandhi e seus seguidores fabricavam artesanalmente os tecidos da própria roupa e usavam esses tecidos em suas vestes; também incentivava os outros a fazer isso, o que representava uma ameaça ao negócio britânico - apesar dos indianos estarem desempregados, em grande parte pela decadência da indústria têxtil, eles eram forçados a comprar roupas feitas em indústrias inglesas. Se os indianos fizessem suas próprias roupas, isso arruinaria a indústria têxtil britânica, ao invés de fortalecê-la.
O tear manual, símbolo desse ato de afirmação, viria a ser incorporado à bandeira do Congresso Nacional Indiano e à própria bandeira indiana.
Também era contra o sistema convencional de educação em escolas, preferindo acreditar que as crianças aprenderiam mais com seus pais e com a sociedade. Na África do Sul, Gandhi e outros homens mais velhos formaram um grupo de professores que lecionava diretamente e livremente às crianças.
Dentro do ideal de paz e não-violência que ele defendia, uma de suas frases foi: "Não existe um caminho para paz! A paz é o caminho!".
" | Felicidade é quando o que você pensa, o que você diz e o que você faz estão em harmonia. " | Mohandas Karamchand Gandhi |
VEJA ALGUMAS IMAGENS :
quarta-feira, 18 de maio de 2011
REPÚBLICA VELHA - 1889 - 1930
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DESTE PERÍODO
- Proclamação da República em 15 de novembro de 1889. A monarquia é derrubada.
- Marechal Deodoro da Fonseca assume como primeiro presidente da República.
- Poder econômico e político nas mãos das oligarquias paulista e mineira.
- Após a renúncia de Deodoro em 1891, assume a presidência outro militar: Floriano Peixoto.
- Primeira Constituição Republicana Brasileira é promulgada em 1891: voto aberto, presidencialismo, manutenção de interesses das elites agrárias, exclusão das mulheres e dos analfabetos do direito de voto.
- Política do Café-com-Leite: alternância no poder de presidentes mineiros e paulistas.
- Região Sudeste é privilegiada nos investimentos federais, principalmente os setores agrícola e pecuário.
- O café é o principal produto brasileiro de exportação.
- Aumento da imigração europeia (italiana, alemã, espanhola) para servir de mão-de-obra nas lavouras de café do interior paulista.
Política dos Governadores
Troca de favores políticos entre presidente da República e governadores para a manutenção do poder e garantia de governabilidade.
O coronelismo
O coronelismo
Poder político e econômico concentrado nas mãos dos coronéis (grandes latifundiários), que usavam o voto de cabresto, violência e fraudes para obter vantagens eleitorais para si e seus candidatos.
Golpe de 1930
Após a vitória de Júlio Prestes, políticos da Aliança Liberal afirmam que as eleições foram fraudulentas. Com a liderança de Getúlio Vargas, aplicam um golpe e colocam fim a República Velha. Vargas torna-se presidente da República.
SISTEMA ECONÔMICO CAPITALISTA
Capitalismo é o sistema econômico que se caracteriza pela propriedade privada dos meios de produção e pela liberdade de iniciativa dos próprios cidadãos.
No sistema capitalista, as padarias, as fábricas, confecções, gráficas, papelarias etc., pertencem a empresários e não ao Estado. Nesse sistema, a produção e a distribuição das riquezas são regidas pelo mercado, no qual, em tese, os preços são determinados pelo livre jogo da oferta e da procura. O capitalista, proprietário de empresa, compra a força de trabalho de terceiros para produzir bens que, após serem vendidos, lhe permitem recuperar o capital investido e obter um excedente denominado lucro. No capitalismo, as classes não mais se relacionam pelo vínculo da servidão (período Feudal da Idade Média), mas pela posse ou carência de meios de produção e pela livre contratação do trabalho e/ou trabalhadores.
São chamados capitalistas os países cujo modo de produção dominante é o capitalista. Neles coexistem, no entanto, outros modos de produção e outras classes sociais, além de capitalistas e assalariados, como artesãos e pequenos agricultores. Nos países menos desenvolvidos, parte da atividade econômica assume formas pré-capitalistas, exemplificadas pelo regime da meia ou da terça, pelo qual o proprietário de terras entrega a exploração destas a parceiros em troca de uma parte da colheita.
Outros elementos que caracterizam o capitalismo são a acumulação permanente de capital; a geração de riquezas; o papel essencial desempenhado pelo dinheiro e pelos mercados financeiros; a concorrência, a inovação tecnológica ininterrupta e, nas fases mais avançadas de evolução do sistema, o surgimento e expansão das grandes empresas multinacionais. A divisão técnica do trabalho, ou seja, a especialização do trabalhador em tarefas cada vez mais segmentadas no processo produtivo, é também uma característica importante do modo capitalista de produção, uma vez que proporciona aumento de produtividade. O modelo capitalista também é chamado de economia de mercado ou de livre empresa.
ALGUNS TEÓRICOS E SUA TEÓRIA SOBRE O CAPITALISMO
Friedrich Hayek, ao descrever o capitalismo, aponta para o caráter auto-organizador das economias que não têm planejamento centralizado pelo governo. Muitos, como por exemplo Adam Smith, apontam para o que se acredita ser o valor dos indivíduos que buscam seus interesses próprios, que se opõe ao trabalho altruístico de servir o "bem comum". Karl Polanyi, figura importante no campo da antropologia econômica, defendeu que Smith, em sua época, estava descrevendo um período de organização da produção conjuntamente com o do comércio. Para Polanyi, o capitalismo é diferente do antigo mercantilismo por causa da comoditificação da terra, da mão-de-obra e da moeda e chegou à sua forma madura como resultado dos problemas que surgiram quando sistemas de produção industrial necessitaram de investimentos a longo prazo e envolveram riscos correspondentes em um âmbito de comércio internacional. Falando em termos históricos, a necessidade mais opressora desse novo sistema era o fornecimento assegurado de elementos à indústria - terra, maquinários e mão-de-obra - e essas necessidades é que culminaram com a mencionada comoditificação, não por um processo de atividade auto-organizadora, mas como resultado de uma intervenção do Estado.
Muitas dessas teorias chamam a atenção para as diversas práticas econômicas que se tornaram institucionalizadas na Europa entre os séculos XVI e XIX, especialmente envolvendo o direito dos indivíduos e grupos de agir como "pessoas legais" (ou corporações) na compra e venda de bens, terra, mão-de-obra e moeda, em um mercado livre, apoiados por um Estado para o reforço dos direitos da propriedade privada, de forma totalmente diferente ao antigo sistema feudal de proteção e de obrigações.
Devido à vagueza do termo "capitalismo", emergiram controvérsias quanto ao capitalismo. Em particular, há uma disputa entre o capitalismo ser um sistema real ou ideal, isto é, se ele já foi mesmo implementado em economias particulares ou se ainda não e, neste último caso, a que grau o capitalismo existe nessas economias. Sob um ponto de vista histórico, há uma discussão se o capitalismo é específico a uma época ou região geográfica particular ou se é um sistema universalmente válido, que pode existir através do tempo e do espaço. Alguns interpretam o capitalismo como um sistema puramente econômico; Marx, por sua vez, admite que o mesmo é um complexo de instituições político-econômicas que, por sua vez, determinará as relações sociais, éticas e culturais.
Modo de produção, na economia socialista, é a forma de não organização socioeconômica associada a uma determinada etapa de desenvolvimento das forças produtivas e das relações de produção. Reúne as características do trabalho preconizado, seja ele artesanal, manufaturado ou industrial. São constituídos pelo objeto sobre o qual se trabalha e por todos os meios de trabalho necessários à produção (instrumentos ou ferramentas, máquinas, oficinas, fábricas, etc.) Existem 6 modos de produção: Primitivo, Asiático, Escravista, Feudal, Capitalista, Comunista.
Segundo Hunt, um sistema egronômico é definido pelo modo de produção no qual se baseia. O modo de produção atual é aquele que se baseia na economia do país.
terça-feira, 17 de maio de 2011
OS INDÍGENAS DA AMÉRICA !
TEÓRIA DE POVOAMENTO DAS AMÉRICAS
Índio, indígena ou nativo americano são nomes dados aos habitantes humanos da América antes da chegada dos europeus, e os seus descendentes atuais. A hipótese mais aceita para a sua origem é que os primeiros habitantes da América tenham vindo da Ásia atravessando a pé o Estreito de Bering, no final da idade do gelo, há 12 mil anos.
O termo "índio" provém do facto de que Cristóvão Colombo, quando chegou à América, estava convencido de que tinha chegado à Índia, haja vista que o gentílico espanhol para a pessoa nativa da Índia é índio, e dessa maneira chamou os povos indígenas que ali encontrou. Por essa razão também, ainda hoje se refere às ilhas do Caribe como Índias Ocidentais.
Mais tarde, estes povos foram considerados uma raça distinta e também foram apelidados de peles vermelhas. O termo ameríndio é usado para designar os nativos do continente americano, em substituição às palavras "índios", "indígenas" e outras consideradas preconceituosas.
Na América do Norte, estes povos são também conhecidos pelas expressões povos aborígenes, índios americanos, primeiras nações (principalmente no Canadá), nativos do Alasca ou povos indígenas da América. No entanto, os esquimós (inuit, yupik e aleutas) e os métis (mestiços) do Canadá, que têm uma cultura e genética diferente dos restantes, nem sempre são considerados naqueles grupos.
Estes termos compreendem um grande número de distintas tribos, estados e grupos étnicos, muitos dos quais vivendo como comunidades com um estatuto político.
OS OLMECAS
Aproximadamente no ano 2000 a.C. fazem sua aparição os olmecas, o primeiro grande grupo cultural do México antigo, que assentou-se nas regiões de Veracruz e Tabasco, na zona do Golfo do México. Constituíam uma sociedade muito eficiente, bem organizada e governada por uma hierarquia religiosa. A sua influência foi muito intensa, já que grupos posteriores iriam adotar diferentes aspectos de suas tradições religiosas, arquitetônicas e artísticas. Apesar da total ausência de bancos de pedra por perto, os olmecas desenvolveram imponentes edificações com este material, como La Venta, São Lorenzo ou Três Zapotes. Criaram um calendário muito avançado que incluia o conceito de zero. Da origem dos olmecas sabe-se muito pouco, assim como de seu desaparecimento em torno do ano 1200 a.C..
Até o ano 1300 d.C., altura em que fazem a sua aparição os aztecas, desenvolveram-se e desapareceram numerosas culturas, como a maia, teotihuacana, zapoteca, mixteca, tarasca ou totonaca, para citar algumas. O monte Albán, no estado de Oaxaca, é o local arqueológico mais antigo, posterior aos olmecas.
ALGUMAS IMAGENS DA CULTURA EM PEDRAS :
OS MAIAS
As origens dos célebres maias remontam ao redor do ano 1200 a.C. Esta cultura desenvolveu em três períodos distintos: o pré-clássico, o clássico e o pós-clássico (cada um correspondente a diferentes lugares do México e da América Central). Porém seria a partir do ano 250 d.C. que se inicia um período de progresso que vai até o ano 900 d.C., conhecido como período clássico.
Considerada como uma das civilizações mais avançadas do México pré-colombiano, os maias foram grandes artistas e intelectuais que dominaram um complexo sistema matemático, além de serem capazes de realizar difíceis cálculos astronômicos. A sua estrutura social era muito fechada e articulava-se em autonomias, governadas por sacerdotes. Mantiveram estreitas relações com Teotihuacán e Monte Albán, comerciando produtos como o sal, já que naqueles tempos Yucatán era o primeiro produtor deste mineral. Lá pelo ano 1400 d.C. a cultura Maia tinha disseminado e, quase desaparecido, deixando um incrível número de centros cerimoniais e cidades antigas.
ALGUMAS IMAGENS DA CULTURA E ARQUITETURA MAIA :
Teotihuacán
No ano 300 a C. estabelece-se a cultura teotihuacana no planalto central, fundando a maior cidade da Mesoamérica pré-colombiana: Teotihuacán, que significa "o lugar em que os homens fazem deuses" ou "o lugar dos deuses". Seu esplendor perdurou até que os toltecas, com capital em Tula, os dominaram. Foram estes os que introduziram o culto a Quetzalcóatl, a serpente de penas, o deus que tem seu coração no planeta Vênus e o deus que haveria de voltar pelo Leste. Quetzalcóatl aparece sob a forma de deus Kukulkán na cultura maia.OS INCAS
Os toltecas foram poderosos guerreiros que se estabeleceram nas mediações do norte do Vale de México, ao redor do ano 950 até 1300 d.C. Construíram Tula, uma das cidades mais espetaculares do México e, foram consumados artesãos que influíram fortemente nas culturas maia e asteca.
OS AZTECAS
Conta a lenda que Huitzilopochtli, o deus da guerra, guiou os nahuais (que procediam de Aztlán, daí o nome de aztecas) até o lugar em que deveriam instalar-se. O macaco era uma águia sobre um cacto devorando uma cobra. Foi no lago de hungrh (atual Cidade de México) onde se encontraram com o sinal do multidoes, pelo que fundaram a cidade com o nome de Tenochtitlán.
Somente após um século, graças a estratégicas alianças com outros grupos, impuseram-se acima do resto dos grupos indígenas, inaugurando o Império Azteca, que permaneceria até à chegada dos espanhóis (1519). Os aztecas impuseram um sistema, onde as forças sociais tinham certa participação, utilizaram uma complexa estrutura impositiva e de vigilância, desenvolveram um sistema educativo exemplar e, segundo as testemunhas, não conheceram a corrupção. Foram além disso, excelentes construtores, seguindo as tendências de culturas anteriores (olmecas, toltecas, maias). Porém, o que mais surpreende desta cultura é a sua particular cosmo-visão da existência, articulada em uma profunda filosofia, que tinha sua base na própria imagem do mundo que construíram.
ALGUMAS IMAGENS :
OS INCAS
O Império Inca foi o maior império da América pré-colombiana. A Administração, Política e Centro de Forças Armadas do Império eram todos localizados em Cusco, no atual Peru. O Império surgiu nas terras altas do Peru em algum momento do século XIII. De 1438 até 1533, os Incas utilizaram vários métodos, da conquista militar a assimilação pacifica, para incorporar uma grande porção do oeste da América do Sul, centrado na Cordilheira dos Andes, incluindo grande parte do atual Equador e Peru, sul e oeste da Bolívia, noroeste da Argentina, norte do Chile e sul da Colômbia.O imperador, conhecido por Sapa Inca, era considerado um deus na Terra. A sociedade era extremamente hierarquizada e formada por: nobres ( governantes, chefes militares, juízes e sacerdotes), camada média ( funcionários públicos e trabalhadores especializados) e classe mais baixa (artesãos e os camponeses). Esta última camada pagava altos tributos ao rei em mercadorias ou com trabalhos em obras públicas.
Cultura Inca
Na arquitetura, desenvolveram várias construções com enormes blocos de pedras encaixadas, como templos, casas e palácios. A cidade de Machu Picchu foi descoberta somente em 1911 e revelou toda a eficiente estrutura urbana desta sociedade. A agricultura era extremamente desenvolvida, pois plantavam nos chamados terraços (degraus formados nas costas das montanhas). Plantavam e colhiam feijão, milho (alimento sagrado) e batata. Construíram canais de irrigação, desviando o curso dos rios para as aldeias. A arte destacou-se pela qualidade dos objetos de ouro, prata, tecidos e jóias.
Domesticaram a lhama (animal da família do camelo) e utilizaram como meio de transporte, além de retirar a lã , carne e leite deste animal. Além da lhama, alpacas e vicunhas também eram criadas.
A religião tinha como principal deus o Sol (deus Inti ). Porém, cultuavam também animais considerados sagrados como o condor e o jaguar. Acreditavam num criador antepassado chamado Viracocha (criador de tudo).
Criaram um interessante e eficiente sistema de contagem: o quipo. Este era um instrumento feito de cordões coloridos, onde cada cor representava a contagem de algo. Com o quipo, registravam e somavam as colheitas, habitantes e impostos. Mesmo com todo desenvolvimento, este povo não desenvolveu um sistema de escrita.
ALGUMAS IMAGENS REFERENTE A CULTURA E ARQUITETURA INCA :
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